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O fazer-me Terapeuta

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Desde a infância assuntos relacionados as pessoas, espiritualidade e terapias me encantavam. Eu sempre quis compreender como os fenômenos espirituais e universais aconteciam e como isso poderia ajudar as pessoas. Tinha muitas perguntas e poucas respostas. Minha curiosidade levou-me a ler muitas coisas e aprofundar-me nas questões psíquicas e espirituais. O tempo passou e o desejo de acolher pessoas e suas angústias e medos aumentou, mas eu não queria salvar as pessoas: eu sempre quis mostrar que é possível curar a si mesmo! Ao longo dos anos eu escutei muitas vozes que disseram que meu caminho não era esse. Que nada daria certo. Isso não dá dinheiro e nem prestigio. Eu me abati e abri mão do que realmente fazia parte de mim. Trilhei por caminhos que não me satisfizeram e a infelicidade tomou conta de mim.  De repente não tive como fugir do que eu sou e do que amo: acolher, escutar e estimular pessoas através do Amor, da espiritualidade e da escuta. Eu também pude compreender que

O Sagrado Masculino e os Reis no Tarô

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O Sagrado Feminino tem se manifestado com grande força e poder e resgatando a capacidade de gestação, amor, cuidado, luta e identidade humana. No entanto, uma supervalorização pode gerar mais uma vez uma polaridade nociva ao desenvolvimento da humanidade. "O Gênero está em tudo; tudo tem os seus Princípios Masculino e Feminino; o Gênero se manifesta em todos os planos." - O CAIBALION Este princípio do Caibailion nos chama a atenção para a máxima de que em tudo há o Sagrado feminino e Sagrado Masculino, pois só através do equilíbrio dos Sagrados é que se gera a existência, a vida, o poder e tudo o que conhecemos. O Sagrado Feminino é um movimento de resgaste de um poder que fora tolhido pelo patriarcado (Sagrado masculino adoecido/polarizado), mas que também visa a cura e potência do Sagrado Masculino. É através do poder do Sagrado Masculino que se efetiva os planos e estratégias. É este poder que traz ação, embate, pulsão e concretização. O Sagrado Masculino pres

Ciclos: a importância do luto

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O desenvolvimento da vida como bem sabemos se dá em ciclos e processos. Os processos naturais dão cor, fluidez e forma ao modo como existimos e com isso, nos fazemos seres humanos no mundo. Contudo, o modo como lidamos com os ciclos ditará nossa existência e postura neste plano. Compreender que é importante sentir e entregar-se a cada processo nem sempre é uma tarefa fácil, mas seu preço pode ser alto. Nascemos, crescemos, experimentamos e morremos, é o que dizem, mas o que há nos entremeios desse desenvolvimento? Percebemos todos os dias pessoas com relações falidas, infelizes em seus empregos, desgostosas da vida ou inertes frente ao mundo. Há um padrão de repetição mas o desejo de que os resultados sejam diferentes: ledo engano! Relações amorosas compulsivas são um exemplo disso. Termina-se uma relação e já se engata outra, no anseio de reviver a relação passada ou esquecer um outro amor, mas as possibilidades dessa relação ser feliz são poucas pois não houve luto. Elaborar o

Há uma pedagogia no Tarô?

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O Tarô é um instrumento que atua por vias do simbolismo, arquétipos, códigos universais, apanhados históricos, sociais, políticos e místicos e auxilia na orientação do ser humano em seus vários âmbitos. No entanto, o que percebo enquanto pedagogo e tarólogo é que há uma pedagogia existente no Tarô que é capaz de nortear a conduta da pessoa-cliente. Essa pedagogia que aqui, ousadamente chamarei de pedagogia tarológica se dá no intuito de propiciar condições de autonomia, perspectiva e emancipação à pessoa-cliente (vale ressaltar, que ao usar o termo pessoa-cliente o faço na perspectiva humanista) que busca orientação e aconselhamento. Através das lâminas do Tarô desvela-se a jornada e o momento que a pessoa-cliente está e também, traz à tona as possibilidades que se revelarão ao longo do caminho. Tendo essas informações em mãos, a pedagogia tarológica entra em ação, promovendo mecanismos que ajudarão a pessoa-cliente a reeducar-se no mundo. Transmutar suas energias. Usar melhor seus

A subjetividade e o coletivo religioso na contemporaneidade

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A humanidade sobreviveu até os dias atuais graças a dois mecanismos natos: a autopreservação e a síndrome de manada de acordo com algumas correntes históricas e antropológicas. A autopreservação está intimamente ligada à subjetividade e individualidade humana e a síndrome de manada ao coletivo e princípio do que hoje conhecemos por sociedade. Ao longo da história muitos acordos foram feitos para que a sociedade vingasse tais como, abrir mão de boa parte da individualidade em detrimento da coletividade, bem-estar social, criação de leis e regimentos e controle social. A religião como bem sabemos tem um papel importante neste processo que estendesse desde o contato com divindades, Deusas e Deuses até o controle social, político e biológico. Muitas religiões se formaram algumas com muito poder político e outras nem tanto. Mas o que todas têm em comum é a promessa de acesso a alguma deidade e um conjunto de regras e dogmas. Um pensamento mais moderno diz que os Deuses, Deusas e Entida

A Alma recém-despertada

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Existe um momento em que as dores, angústias, vazios e a sensação de não pertencimento tomam conta de tudo. Nada faz sentido em nossas vidas e todo investimento feito não resultou em nada além de frustração e cobrança. Quando prestes a desistir dessa vida, eis que uma voz interna faz vibrar nossos ossos e pele: é o chamado para despertar! Mas despertar o quê? Despertar a Alma. Relembrar qual o nosso propósito de vida. Neste momento a insegurança e o encantamento nos invadem e tudo o que queremos é mergulhar fundo nessa experiência, pois sentimos verdadeiramente que a vida em nós tornou a correr. Muitas coisas começam a fazer sentindo. Outras Almas despertas aproximam-se de nós e a alegria é companheira constante. Nosso propósito de vida revela-se e todo nosso corpo vibra em direção à realização. A compreensão da espiritualidade se amplia e memórias e conhecimentos acumulados na Alma vem à tona. Sabemos que somos uma Alma em experiência na Terra. Mas eis que surge um perigo: a sabo

Breve análise tarológica do Brasil

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O Brasil é marcado como A Imperatriz, a grande Mãe, materna, acolhedora, próspera, porém resistente e pouco reflexiva frente a situações de perdas, reorganização e mudança. A gestação da Imperatriz avança e o que presenciamos neste momento são as dores da contração. Ainda não é o parto! Mas o que nascerá? O novo vingará? Vejamos as tendências para o Brasil. O passado: regido pelo 10 ouros, 9 de copas e A Rainha de Copas indicam um esforço muito grande para manter o equilíbrio nacional, no entanto, a falta de racionalidade e foco na finalização do projeto à qualquer custo guiaram o governo e o Brasil por uma via perigosa, o que inflamou os ânimos e emoções dos descrentes e frustrou os crentes. A energia do elemento água em demasia fissurou a represa e junto às ações da oposição fez escorrer em caos o governo e a vida da população. O presente: regido pela carta da Força, 3 de copas e 10 de paus traz à tona todas as questões e situações que ao longo dos anos tentaram ser escondid

Por que somos médiuns?

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Mediunidade é a capacidade de manifestar eventos espirituais físicos e metafísicos, tais como comunicação com espíritos, leitura da energia de seres vivos e minerais, ver espíritos e seres de outras dimensões dentre uma infinidade de outras manifestações. Mas qual o propósito da mediunidade? Quem são os médiuns? Bem, a mediunidade ou paranormalidade é intrínseca ao ser humano, pois trata-se dos talentos naturais da Alma que habita esse corpo físico que é um instrumento concedido pelo Sagrado para que se possa realizar um propósito, missão ou aprendizado na Terra. Com essa informação podemos rapidamente concluir que qualquer ser humano é paranormal. E sim, essa conclusão está correta. No entanto, algumas Almas ainda não despertaram ou relembraram que estão aqui (na Terra) para cumprir um objetivo e tem se deixado levar por essa ilusão material e perecível: trata-se de uma questão de despertar a Alma. Sentir a existência além dos 5 sentidos.  A libertação da Alma é a chave para o